Monday, September 10, 2007

Promessas... Deus não se esqueceu de ti!

Nesse feriado tivemos um retiro de jovens muito abençoador, cujo o tema era: "Josué e Calebe - promessas cumpridas". De todas as coisas maravilhosas que eu ouvi, ví e vivi, o que mais me impactou foi a frase do título dessa postagem. Não que eu já não soubesse disso, mas me chamou atenção de um geito especial. O deserto nos lembra sofrimento, morte, dor, calor, frio intenso, em geral, coisas desagradáveis. Porém, quando estamos em um deserto espiritual, quem cuida de nós é o Senhor, Ele manda o maná, ele manda a núvem de dia e a coluna de fogo durante a noite. Ele não nos deixa cansar, e faz com que a nossas roupas cresçam conforme nosso corpo. E quando esse tempo de cuidado passa, chegamos à terra prometida, e chegamos também ao trabalho. Sim, trabalho! Teremos que cuidar da terra para semear, teremos que suar para nos mantermos vivos e fortes. Não que o Senhor não nos cuide mais, mas o tempo de fragilidade passou. Agora é conosco!


Mas, minha intenção não era falar de deserto, por mais que promessas lembrem deserto. Queria dizer que nesse tempo eu puder perceberuma verdade: nosso nome está gravado na palma das mãos do Senhor, e todas as vezes que Ele estende as Suas poderosas mãos para abençoar, ele olha... e lá está... o teu e o meu nome, escritos com o sangue de Jesus na mão do Todo Poderoso. Que maravilhoso e extraordinário é saber disso! Ele jamais nos esquecerá no deserto! Ele estará olhando, mesmo que calado, estará cuidando mesmo que não percebamos Sua presença. Mesmo que não consigamos ver, Ele se levanta em nosso favor! Isso é tremendo! Ele jurou amor eterno por nós, e nem mesmo o nosso pecado é capaz de mudar essa realidade... Isso é fato! E fatos não podem ser alterados. Aleluia!!!
Gostaria de deiar registrado mais coisas, mas meu tempo hoje tá meio curto.
Que o Senhor Jesus, aquele que está assentado à direita o Pai, aquele que é digno de Honra, Majestade, Glória, Força e Poder, esteja adiante de vocês, com todo o Seu sublime amor!
Bjooo

Tuesday, September 04, 2007

Convite à loucura!

Essa semana, quando estava orando, percebi que eu falava, forçava o choro por querer um quebrantamento que não vinha, mas nada acontecia. Então, eu perguntei à Deus: 'Afinal, o que tem de errado a minha oração que Tu não te manifestas? O que em mim tem Ti desagradado ao ponto de eu não sentir nada na Tua presença?" ... A resposta veio calma, suave e baixa... Não precisamos sentir arrepios, tremores, chorar, gritar, gemer, dançar... Nada disso descreve, ou é algo crucial para detectarmos a Presença Gloriosa do Senhor. O Seu próprio silêncio, já significa a Sua Presença doce em nós. O que Ele ministrou no meu coração, é que muitas vezes, quando oramos, desistimos logo, por não sentir nada, talvez pensamos 'mas se Ele ainda não veio, é porque estou em pecado... Ele não deve estar se agradando'. Mas, nada disso é verdade. Ele AMA a nossa adoração. Não interessa se ela é com música, com palavras, acompanhada por uma equipe de ministração famosa, ou se tem algum sentido. Ele é o Deus que escolheu as coisas doidas desse mundo, pra confundir as sábias, porque a sabedoria dEle, é loucura pra nós.
Pensando tudo isso, eu resolvi pesquisar sobre o Seu silêncio. Encontrei um resumo de um livro de um autor que gosto muito, Brennan Manning. Esse livro tem como título 'Convite à loucura', fala do esquecimento da igreja intitulada moderna, quanto à igreja primitiva, que é o nosso manual como corpo.
(Ps: se vc resistiu na leitura até aqui, continue... vai valer à pena!)

"Pessoas de prestígio e grandes posses abriam mão de tudo para conviver com camponeses e pescadores. Aqueles que por muito tempo foram servidos passaram a lavar os pés dos servos. O ponto em comum: todos foram atraídos pela mensagem do Salvador e agora compunham uma nova comunidade, empenhada na “loucura” de promover o reino de Deus na terra através da adoração. Depois de vinte séculos, poucos são os traços que restaram daquela igreja, chamada de “primitiva” quase como forma de localizar sua experiência num ponto da história ao qual muitos cristãos de hoje não pretendem voltar. - Ao mesmo tempo, reconheci que muitas das importantes questões teológicas na igreja de hoje não são importantes, nem teológicas, e que, num tempo caracterizado (em algumas partes) pela confusão, encenações baratas e infidelidade, o que Jesus exige não é mais retórica, mas renovação pessoal, fidelidade ao evangelho e comportamento produtivo. Conforme disse o cardeal Paul-Émile Léger em seu adeus a Montreal: “O tempo de falar acabou”. -tudo isso satisfaz não um desejo de novidade, mas uma compulsão de amor.
Alguns poderiam chamar a isso loucura. Eu chamo de verdadeira sabedoria do Deus de amor."